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Pix: o que vem por aí? As novas funcionalidades do sistema de pagamento instantâneo para os próximos meses

Por Murillo Restier - É fato que a pandemia trouxe uma mudança no comportamento do consumidor. Com isso, é possível notar o impacto das inovações e desenvolvimento de novos sistemas, ainda mais modernos, digitais e tecnológicos no mercado de meios de pagamento. Nesse cenário, o lançamento e a entrada em vigor do Pix foi um dos marcos principais do setor em 2020.
 
Cada vez mais, os consumidores querem pagar de forma simples, rápida e segura, sem qualquer tipo de burocracia. Por outro lado, o lojista quer receber de maneira mais eficaz e veloz os recursos, melhorando o controle do fluxo de caixa, facilitando sua programação financeira e até mesmo conseguindo criar um banco de dados que pode ser usado para uma comunicação mais assertiva com seus clientes – e esses são alguns dos efeitos positivos trazidos pelo Pix. A digitalização não é mais um movimento futurístico. Ela já faz parte da vida do brasileiro.
 
Segundo dados do Banco Central (BC), as transações por internet banking e mobile banking, por exemplo, subiram no ano passado 4% e 17%, respectivamente, em relação a 2019.
A expectativa é que, em 2021, o Pix se consolide de vez para o varejo e ganhe alavancagem também junto à pessoa física. A cada dia, novos PSPs (sigla para Payment Service Provider, em português, Provedor de Serviços de Pagamento) se integram ao ecossistema e definem novos parâmetros para atender às demandas dos consumidores.
Por outro lado, dados recentes do BC mostram que, com quase quatro meses em operação, mais de 50 milhões de pessoas (físicas e jurídicas) já fizeram um Pix. Deste montante, 45,2 milhões são pessoas físicas. Foram mais de 275 milhões de transações do início do sistema, em novembro, até o dia 28 de fevereiro de 2021, sendo R$ 197,6 bilhões transacionados no período.
 
O avanço do sistema de pagamento instantâneo do BC junto ao público não demorou a acontecer. A tendência para os próximos meses, é que esses números cresçam consideravelmente, especialmente em função de novas funcionalidades que devem ser integradas ao mecanismo, ampliando e melhorando ainda mais a experiência tanto para lojistas quanto para clientes.
 
Entre as novidades previstas estão a criação da conta salário Pix, a possibilidade de realizar saques, agendamentos, pagamentos via Pix por aproximação, bem como o parcelamento de transações (Pix Garantido) e pagamento via débito automático (Pix débito automático). Cabe ainda destacar a integração do Pix com o Whatsapp, na qual será possível fazer as transações diretamente no WhatsApp, por meio do assistente virtual, e muito mais.
 
O Pix representou um grande avanço no mercado de meios de pagamento e o BC brasileiro deixa claro que a digitalização do setor é fato e que essa agenda deve avançar ainda mais nos próximos anos. Isso porque, oferecer PIX aos clientes está cada vez mais simples, rápido e seguro.
 
Em paralelo, há a expectativa da entrada em vigor do Open Banking, um novo marco de inovação do segmento, que certamente promoverá ainda melhores experiências para os consumidores, bem como uma maior e mais saudável competição dentro do ambiente financeiro, contribuindo para o surgimento de novas alternativas e negócios, seja via bancos tradicionais ou pelas fintechs. São novas alternativas que ampliarão ainda mais os benefícios à população, que só terá a ganhar com esses avanços.
 
Murillo Restier é diretor comercial da Software Express, uma empresa Fiserv, líder global em pagamentos e tecnologia de serviços financeiros.

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